domingo, 15 de janeiro de 2012

Expo Rodeio Show Capão Bonito Gastos

 

Contratação de empresa para realizar
os serviços na “Festa do Peão 2010”
Valor: R$ 79.100,00.

 

Contratada: “MC & R PRODUÇÕES ARTÍSTICAS”
LTDA.
Valor: R$ 126.800,00.

 

Contratação de empresa para a realização
de Show na Festa do Peão 2010, com o grupo
“JEITO MOLEQUE”.
Valor: R$ 59.500,00.

 

Contratação de empresa para a realização
de Show na Festa do Peão 2010, com o grupo
“TRADIÇÃO”.
Valor: R$ 50.500,00.

 

Contratação de empresa para a realização
de Show na Festa do Peão 2010, com a dupla
“HUGO & THIAGO”.
Valor: R$ 40.000,00.

 

Contrato nº 35/2011
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 01/2011
e Protocolado nº 976/2011

 

Contratada: TELÓ PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
LTDA.
Obj: Apresentação de um show, na cidade CAPÃO
BONITO - SP, no dia 04/05/2011, iniciando-se, em média,
às 23 (vinte e três) horas, com duração de aproximadamente
01 (uma) hora e 30 (trinta) minutos.
Valor Global: R$ 85.000,00 (oitenta e cinco
mil reais).
Vigência: Da assinatura do contrato, até a
realização do show 05/05/2011.
Data de Assinatura: 21/02/2011

 

Contrato nº 37/2011
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 02/2011
e Protocolado nº 978/2011
Contratada: TITÃS EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS
LTDA
Obj: Realização de 1 (uma) apresentação
artístico-musical do Grupo – SHOW.
Valor Global: R$ 59.000,00 (cinqüenta e
nove mil reais).
Vigência: Da assinatura do contrato, até a
realização do show 08/05/2011.
Data de Assinatura: 21/02/2011
Contrato nº 74/2011
CARTA CONVITE N° 02/2011 - Protocolado
nº 1378/2011

 

Contratada: LUIZ ADILSON MACARRONI
RODEIOS ME
Obj: Fornecimento de estrutura para a realização
da “II EXPO RODEIO SHOW 2011”, que ocorrerá
nos dias 03, 04, 05, 06, 07 e 08 de maio/
2011, para a Secretaria Municipal da Juventude,
Esporte, Lazer e Cultura, deste Município.
Valor Global: R$ 78.750,00 (setenta e oito
mil, setecentos e cinquenta reais).
Vigência: 02 (dois) meses.
Data de Assinatura: 31/03/2011
Contrato nº 85/2011

 

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO N° 04/2011
- Protocolado n° 2861/2011
Contratada: EBA EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS
LTDA
Obj: Apresentação da atração artística da dupla
“MARCOS & BELUTTI.
Valor Global: R$ 36.240,00 (trinta e seis mil,
duzentos e quarenta reais).
Vigência: Data de assinatura até o dia 07/
05/2011, após a realização do show.
Data de Assinatura: 05/04/2011

 

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 05/2011
- Protocolado nº 3116/2011
Contratada: EMPRESA REVELAÇÃO PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS LTDA
Obj: Apresentação musical do artista
“GUSTTAVO LIMA” e banda, a ser realizada na
data de 03/05/2011 (terça-feira), na cidade de
Capão Bonito.
Valor Global: R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Vigência: Vigência a data de sua assinatura,
e o término dar-se-á na data de 04 de abril
de 2011, após a realização da palestra.
Data de Assinatura: 15/04/2011

 

Contratada: MARCINHO COSTA PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS.
Obj: Contrato consiste na apresentação de
um Show a ser realizado pelos artistas da contratada,
a dupla em arte ZÉ HENRIQUE &
GABRIEL com duração aproximada de 01 (uma)
hora e 30 (trinta) minutos de apresentação.
Valor Total: R$ 70.000,00 (setenta mil reais)
Vigência: Data de assinatura, após a realização
do evento 05/05/2011.
Data de Assinatura: 21/02/2011

 

FERNANDO & SOROCABA

Contrato nº 84/2011
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO N° 03/2011 - Protocolado n° 977/2011
Contratada: F & S PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA
Obj: Contratação da dupla musical “FERNANDO & SOROCABA” sua apresentação nas cidades, locais, datas e horários.
Valor Global: R$ 170.00,00 (cento e setenta mil reais).
Vigência: 12 (doze) meses.
Data de Assinatura: 05/04/2011

Contrato nº 121/2012

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 07/2012

Contratada: MARCOS ROGÉRIO MIOTO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA

Obj: Contratação de empresa para o fornecimento de um Show a ser realizada pelos Artistas da Contratada, a banda “INIMIGOS DA HP”, com duração aproximada de 02 (duas) horas.

Valor Global: R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais)

Vigência: A contar da assinatura do contrato até o término do show a ser realizado no dia 10/05/2012

Data de Assinatura: 20/04/2012

Contrato nº 122/2012

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 08/2012

Contratada: JOTA QUEST PRODUÇÕES ARTÍSTICAS E FONOGRÁFICAS LTDA EPP

Obj: Contratação de empresa para o fornecimento de um Show a ser realizada pelos Artistas da Contratada, a banda “JOTA QUEST” com duração aproximada de 75 (setenta e cinco) minutos.

Valor Global: R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais)

Vigência: A contar da assinatura do contrato até o término do show a ser realizado no dia 12/05/2012

Data de Assinatura: 20/04/2012

Contrato nº 123/2012

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 09/2012

Contratada: L S PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA

Obj: Contratação de empresa para o fornecimento de um Show a ser realizada pelo Artista da Contratada, o cantor “LUAN SANTANA”, com duração aproximada de 1h20 (uma hora e vinte minutos).

Valor Global: R$ 265.000,00 (duzentos e sessenta e cinco mil reais)

Vigência: A contar da assinatura do contrato até o término do show a ser realizado no dia 13/05/2012

Data de Assinatura: 20/04/2012

Contrato nº 124/2012

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 10/2012

Contratada: JC E C PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA

Obj: Contratação de empresa para o fornecimento de um Show a ser realizada pelos Artistas da Contratada, a dupla “JOÃO CARREIRO E CAPATAZ”, com duração aproximada de 01h30 (uma hora e trinta) minutos.

Valor Global: R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Expo Rodeio Show Capão Bonito

 

Capão Bonito umas das cidades mais pobres do estado, conhecida também pelo seu alto índice de desigualdade social. Realiza durante anos, mega-eventos com gastos exorbitantes incompatíveis com a realidade social da cidade. Essas festividades não privilegiam o comercio local sendo que os lucros da festa ficam somente com as empresas contratadas de outras cidades. Além de essas empresas lucrarem vendendo produtos a preços altíssimos ainda recebem da prefeitura uma quantia aproximada de 80,000,00 reais mais os lucros das vendas. A prefeitura deixou de arrecadar milhões quem ficou com esse dinheiro? Nesse mundo capitalista nada é realmente gratuito, quando calculamos as perdas é que vem a razão. Uma cidade cuja grande parte das famílias recebe ajuda governamental, cadê a coerência.

O bolsa família atende cerca de 3,458 famílias em Capão Bonito isso é um absurdo temos menos que 50,000 habitantes. Nossa mão de obra jovem migra para as cidades vizinhas, não temos indústrias, somos como cegos andando em círculos e o progresso esta distante. Só queremos uma condição justa, um aumento digno para os servidores, uma esperança de melhora. Podemos reverter isso se usar o amor ao próximo acima de nosso "narcisismo" torpe. A mídia local que é dominada por políticos, camufla os valores reais dessas festas. A população mal informada é bombardeada com falsas manchetes de uma grandeza econômica que não existe. A Expo Agro evento realizado pela associação agropecuária de Itapetininga contrario a que muitos pensam é realizada com capital privado. Táticas arcaicas do império romano "pão e circo" (o governo entra com o pão a prefeitura com o circo) são empregadas para manipular a opinião pública, festas gratuitas, sorrisos largos e shows pirotécnicos. A combinação perfeita que garante anos de mandato. O capão bonitense troca desenvolvimento por meras horas de entretenimento, propiciado por cantores capitalistas com agendas lotadas que nem ao menos conhecem o contexto de miséria da nossa cidade. Até quando seremos peças de manobra para esses ditadores que mantêm o conhecimento tão distante da população, é fácil manipular ovelhas é hora de reagir como leões.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Concurso Público Municipal Redução da Taxa de Inscrição

Grande parte da população de Capão Bonito se encaixa nessa lei. Pena que não iremos aderir.

LEI Nº 12.782, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2007

(Projeto de lei nº 275/2003, do Deputado Vinícius Camarinha - PSB)

Dispõe sobre a redução do valor da taxa de inscrição em concursos públicos e outros processos de seleção, no caso que especifica, e dá providências correlatas

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica instituído o direito à inscrição em concursos públicos estaduais, com pagamento reduzido da respectiva taxa, aos candidatos que preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - sejam estudantes, assim considerados os que se encontrem regularmente matriculados em:

a) uma das séries do ensino fundamental ou médio;

b) curso pré-vestibular;

c) curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação;

II - percebam remuneração mensal inferior a 2 (dois) salários mínimos, ou estejam desempregados.

Parágrafo único - Aplica-se o disposto nesta lei a todos os concursos públicos e processos seletivos realizados no âmbito de qualquer dos Poderes do Estado, abrangendo a administração direta e indireta.

Artigo 2º - A redução a que se refere o "caput" do artigo 1º corresponderá, no mínimo, a 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa de inscrição, podendo chegar a 100% (cem por cento) dele.

§ 1º - O percentual de redução deverá constar expressamente no edital de abertura do concurso.

§ 2º - Sendo omisso o edital, a redução corresponderá a 75% (setenta e cinco por cento) do valor da taxa.

Artigo 3º - A concessão da redução de que trata esta lei ficará condicionada à apresentação, pelo candidato, no ato da inscrição:

I - quanto à comprovação da condição de estudante, de um dos seguintes documentos:

a) certidão ou declaração, expedida por instituição de ensino pública ou privada;

b) carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino pública ou privada, ou por entidade de representação discente;

II - quanto às circunstâncias previstas no inciso II do artigo 1º, de comprovante de renda, ou de declaração, por escrito, da condição de desempregado.

Parágrafo único - Se a inscrição no concurso puder ser feita por meio da "internet", o respectivo edital disporá sobre como o candidato que assim proceder a sua inscrição fará a apresentação ou encaminhamento dos documentos de que trata este artigo.

Artigo 4º - Será eliminado do concurso público o candidato que, não atendendo, à época de sua inscrição, aos requisitos previstos no artigo 1º, tenha obtido, com emprego de fraude ou qualquer outro meio que evidencie má fé, a redução de que trata esta lei.

Parágrafo único - A eliminação de que trata este artigo:

1. deverá ser precedida de procedimento em que se garanta ao candidato ampla defesa;

2. importará a anulação da inscrição e dos demais atos praticados pelo candidato, sem prejuízo da aplicação de outras sanções cabíveis.

Artigo 5º - Aplica-se o disposto nesta lei aos vestibulares e demais processos de seleção para o ingresso nas universidades públicas estaduais e outras instituições de ensino superior mantidas pelo Estado.

Artigo 6º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Artigo 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, aos 20 de dezembro de 2007.

José Serra

Mauro Ricardo Machado Costa

Secretário da Fazenda

Francisco Vidal Luna

Secretário de Economia e Planejamento

Aloysio Nunes Ferreira Filho

Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 20 de dezembro de 2007.

sábado, 7 de maio de 2011

Língua Portuguesa Rumo ao Letramento

 

O Livro traz textos autênticos, de gêneros variados e socialmente relevantes. Predominam os do campo jornalístico, principalmente reportagem, notícia e artigo de opinião, havendo também entrevista, crônica, tirinha, cartum, anúncio publicitário. Há ainda outros gêneros, como poema, canção, lei, declaração de direitos, história em quadrinhos, reprodução de pinturas, mas é reduzida a presença de textos literários. A estrutura recorrente das unidades é: título (tema), primeiro texto a ser lido, questões de leitura e análise lingüística. Essa mesma seqüência aparece mais duas ou três vezes na unidade, sem um trabalho efetivo de articulação entre os textos e os conteúdos focalizados. Fechando a unidade, vêm uma proposta de produção oral e outra de produção escrita, além da indicação de livros, filmes, CDs e páginas da internet relacionados ao tema abordado. O livro contribui para a formação de leitores autônomos, investindo no desenvolvimento das capacidades de compreensão e interpretação textual. São exploradas habilidades de leitura importantes, desde a localização de informações explícitas até a inferência de informações implícitas, passando pela compreensão global e a atenção aos processos coesivos e às estratégias discursivas (argumentação, persuasão, (im)parcialidade, ênfase, discurso direto e indireto, figuras de linguagem). As atividades, no entanto, não favorecem o estabelecimento de relações entre textos, mesmo entre aqueles que partilham o mesmo tema. O Livro também investe na formação de leitores críticos. As atividades propõem apreciações estéticas, éticas, políticas e ideológicas, considerando diferentes aspectos da realidade brasileira. Assim, a obra contribui para a formação da cidadania, estimulando, por exemplo, atitudes de preservação do meio ambiente e respeito às diferenças étnicas, culturais e lingüísticas. Entretanto, não é consistente o trabalho voltado para a formação do leitor de literatura. As atividades não se preocupam com a contextualização histórico-cultural da obra e do autor; não contemplam a singularidade dos textos; não favorecem experiências significativas de leitura literária. Integrados à exploração da leitura, os conhecimentos lingüísticos são trabalhados em atividades que possibilitam reflexão sobre o uso da língua. Essa abordagem escapa à tradição gramatical de descrição do sistema lingüístico, não adotando nem a ordenação dos conteúdos, nem os conceitos, nem a terminologia tradicional. São explorados os recursos expressivos presentes nos textos lidos e os aspectos normativos, voltados para o ensino da variedade padrão escrita: ortografia, acentuação, pontuação, concordância e regência, entre outros. A variação lingüística (histórica, geográfica e social) é adequadamente explorada, mas a obra tende a identificar fala com informalidade e escrita com formalidade. O tratamento dos conhecimentos lingüísticos fica prejudicado, no entanto, pela fragilidade da sistematização dos conteúdos. A obra não inter-relaciona as retomadas, não articula os conhecimentos abordados, não estabelece progressão entre esses conhecimentos. No eixo da oralidade, as atividades favorecem a fala no dia-a-dia da sala de aula, propondo discussões, seminários, debates, assembléias, entrevistas, exposições. Há também propostas de dramatização, representação teatral, declamação de poemas. Todavia, em geral, não são exploradas as particularidades lingüísticas dos gêneros orais, nem as condições em que eles são produzidos. O livro tende a chamar a atenção dos alunos quanto à conduta, à exploração temática e à linguagem adequada nas interações orais, mas sem orientá-los sobre o quê e como fazer. A tendência predominante das propostas de produção de textos escritos (com exceção das do último volume) é apenas apontar o tema e o gênero, sem explorar suficientemente o gênero a ser utilizado. Os objetivos e os interlocutores do texto a ser escrito nem sempre são definidos; é mais freqüente a indicação do suporte e/ou do contexto de circulação (na maioria das vezes, o mural da escola). Não há exploração significativa da variedade lingüística e das estratégias de coesão pertinentes. Outro problema é a ausência de trabalho consistente com as operações de planejamento, revisão e reescrita de textos: aparecem apenas recomendações pontuais e pouco significativas. Assim, a coleção não contribui efetivamente para o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação de escritores autônomos e proficientes. O tratamento dado aos conhecimentos lingüísticos se distancia da perspectiva do uso, enfatizando a transmissão de conteúdos e propondo exercícios que se limitam ao estudo de palavras e frases. Solicita-se ao aluno a observação dos fatos lingüísticos, em contextos simples de análise, mas os próprios livros se encarregam de explicitar o fato lingüístico em foco, estabelecendo as regras gerais de seu funcionamento. Ficam, assim, limitadas as oportunidades de reflexão lingüística e sistematização por parte do aluno. A variação lingüística, embora reconhecida como constitutiva da língua, não recebe tratamento aprofundado e sistemático, mesmo nas seções destinadas ao conhecimento da língua. O Manual do Professor pode ser útil à prática de sala de aula. Apresenta a fundamentação teórica e metodológica da obra; explicita o conteúdo de cada unidade; traz as respostas dos exercícios e sugestões para o trabalho docente; indica leituras complementares para o professor. A grande lacuna diz respeito à articulação dos conteúdos entre si, sobretudo diante da falta de progressão e sistematização dos conhecimentos no Livro do Aluno. O projeto gráfico-editorial da obra é bom: a organização interna das unidades é bem demarcada, são utilizadas diferentes linguagens visuais para compor os textos da coletânea e para ilustrá-los. O sumário do Livro do Aluno, porém, não é suficientemente funcional, pois apresenta apenas o tema da unidade, o título dos textos e as respectivas páginas. Em sala de aula a qualidade dos textos e dos temas propostos pelo livro oferece subsídios à construção de projetos temáticos que envolvam um bimestre ou semestre letivo. Há indicações de livros, filmes, CDs e páginas da internet relacionadas aos temas, o que ajuda o professor a programar novas atividades, mas exige que a escola disponha de equipamentos específicos. Caberá ao professor comparar entre si os textos apresentados na unidade e trazer outros que dialoguem com os da obra. Também caberá a ele buscar novos textos literários para análise e estabelecimento de intertextualidade. É desejável, ainda, que o docente explore os conhecimentos prévios da turma acerca dos temas e intervenha na contextualização de alguns textos propostos para leitura, oferecendo informações sobre seu autor, a obra de que fazem parte e sobre o contexto histórico-cultural em que foram escritos. Quanto ao trabalho com os conhecimentos lingüísticos, deve-se frisar que um professor que julga necessário abordar a língua a partir de categorias e definições gramaticais sentirá dificuldade em se valer apenas desta coleção em sala de aula e, provavelmente, precisará recorrer a outros materiais didáticos. O eixo da produção textual oral e escrita vai requerer do professor um trabalho maior de complementação, na exploração das características dos gêneros propostos, na explicitação das condições de produção e na orientação do planejamento da revisão e da reformulação dos textos escritos. O tratamento dado aos conhecimentos lingüísticos se distancia da perspectiva do uso, enfatizando a transmissão de conteúdos e propondo exercícios que se limitam ao estudo de palavras e frases. Solicita-se ao aluno a observação dos fatos lingüísticos, em contextos simples de análise, mas os próprios livros se encarregam de explicitar o fato lingüístico em foco, estabelecendo as regras gerais de seu funcionamento. Ficam, assim, limitadas as oportunidades de reflexão lingüística e sistematização por parte do aluno. A variação lingüística, embora reconhecida como constitutiva da língua, não recebe tratamento aprofundado e sistemático, mesmo nas seções destinadas ao conhecimento da língua. O ponto forte do livro é o tratamento dado à leitura, capaz de desenvolver as habilidades do aluno em vários tipos de letramento. Propostas de produção de textos que trabalham as etapas de planejamento, escrita, avaliação auto-avaliação, reescrita e prevêem circulação dos textos. Com freqüência, integram se leitura e reflexão lingüística: a gramática normativa e as convenções da escrita são abordadas a partir dos textos lidos. Entretanto, a sistematização e a progressão dos conteúdos ficam por conta do professor: as atividades propostas evitam a transmissão pura e simples, mas tendem a dispensar a orientação rumo à construção do conhecimento. Os pontos fracos são a oralidade e a produção escrita: a maior parte das atividades não explora as características dos gêneros abordados nem indica suficientemente as condições de produção.

Livros Paradidáticos

 

Os livros paradidáticos em sala de aula ajudariam a desenvolver o aluno em diversas areas, indo além e tornando o aluno um conhecedor de diversas formas de aprendizagem e não somente o que se é proposto por uma politica. Quando tais livros são aplicados em sala de aula despertam a curiosidade do aluno levando-o a participar mais das aulas e a desenvolver diversas formas de se expressar em seu cotidiano. Usamos o livro paradidático como “ferramenta” justamente para que você reflita sobre o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, independentemente de a escola adotar uma apostila ou um livro didático, cabe ao professor ser o condutor do processo, usando o material como apoio, como uma ferramenta, justamente por isso é que o professor tem a liberdade de inserir conteúdos, alterar a ordem deles e se preciso “ousar” excluir algum tópico, pois o condutor da mediação é ele e não o material a ser utilizado. Segundo os PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais, os livros paradidáticos têm exatamente a função de oportunizar aos professores o desenvolvimento de trabalhos voltados para valores como: bondade, amizade, respeito, honestidade, ecologia, meio ambiente, poluição, dentre outros. A intenção dos livros deve ser a de trabalhar o lúdico, sem deixar que as crianças percebam outro sentido nos mesmos. Se o professor der muita ênfase aos valores morais das histórias, elas poderão tornar-se chatas para os alunos, criando uma aversão pelas mesmas e distanciando-se dos livros literários. Em A Galinha Ruiva, recontado por Elza Fiúza, pode-se mostrar o quanto é importante às pessoas se ajudarem, para depois manterem uma amizade saudável. Lalá a Latinha de Lixo, de Socorro Miranda, apresenta uma abordagem sobre a poluição e a reciclagem do lixo. No livro Se Ligue em Você, tio Gaspa fala de uma luzinha que todo mundo tem dentro de si, que acende e apaga, dependendo das emoções que sentimos. Na coleção de Brian Moses e Mike Gordon, em quatro volumes, encontramos valores como convivência e educação, responsabilidade e solidariedade, respeito e mentira e desprezo. Dessa forma, a sala de aula serve de instrumento para um trabalho educativo de qualidade, desenvolvendo valores éticos e morais nos alunos, trazendo discussões acerca de fatos que acontecem no nosso cotidiano, fazendo com que repensem suas atitudes com os colegas, professores e família. Aumentando assim a devolutiva em sala.

Contribuições da Psicologia ao Professor

 

A importância da Psicologia no processo educacional é tão evidente quanto polêmica. Não é sem razão que, em dado momento histórico, apenas esta ou aquela abordagem, de acordo com o prestígio alcançado, constitui preferência às vezes verdadeiro modismo entre os educadores ou órgãos oficiais que patrocinam o modelo de educação a ser adotado. O fato é que a formulação de cada abordagem quer pela concepção de homem que contém, quer pelos pressupostos teóricos adotados ou pelos seus desdobramentos práticos, necessariamente implica uma estrutura de política educacional, um conjunto de objetivos específicos na formação acadêmica e um projeto sociocultural típico. As abordagens psicológicas, nessa perspectiva, são muitas, mas nem todas com repercussão significativa no contexto educacional.

O desenvolvimento psíquico de crianças em idade pré-escolar, nos dias atuais. Constata que elas vêm apresentando uma inteligência mais rápida, são mais independentes, provocando uma aceleração física, psíquica e intelectual, devido às constantes motivações e estímulos de vida. Por isso, enfatiza que se deve ter o cuidado suficiente para que não ocorra a queima de etapas de interesses e necessidades do pré-escolar, mas, o direcionamento e enriquecimento desse desenvolvimento. Daí, a importância do conhecimento das leis do desenvolvimento psíquico, das causas que determinam as diferenças do mesmo, priorizando, sempre, o brincar, essencial para a passagem  da  ação para  o raciocínio  intelectual. As Expressões na evolução da prática da Psicologia. As atividades expressivas permitem atualizar o potencial criativo de qualquer indivíduo e dão-lhe consciências do real ao proporcionarem ocasiões para fazer, aquilo que está na imaginação.   Desde o início da sua existência a criança tem necessidade de se identificar com o universo que a envolve com tudo aquilo que se passa à sua volta e procura dominar a realidade com a qual está sempre a ser confrontada.   Mesmo quando a consegue imaginar parcialmente, esta realidade ainda lhe escapa.  A imaginação começa a agir, a experimentar, a ir mais longe, ou seja, a caminhar para lá daquilo que é que parece ser ou que poderá vir a ser. Isto quer dizer que a criança desde a mais tenra idade se serve logo da sua imaginação para aprender a realidade. São as experiências diversificadas que lhe irão sugerir ocasiões de distinguir o real do imaginário, de tomar consciência das suas reações e do poder que ela exerce sobre tudo aquilo que a rodeia.  Quanto mais uma criança experimenta, mais a sua imaginação enriquece.   Interdependentes um do outro, o real e o imaginário completam-se e todo o ser humano tem necessidade desta interdependência para o seu equilíbrio. Nenhuma das matrizes disciplinares da Psicologia foi criada com o intuito de responder a questões formuladas no terreno da educação em geral e, muito menos, no campo específico da educação escolar. A Psicanálise constitui a demonstração mais óbvia dessa afirmação, pois como se sabe o paradigma freudiano foi desenvolvido para atender a demandas oriundas da clínica psicológica, sendo seu propósito inicial encontrar um meio eficiente para curar neuroses (cf. Freud, 1978). Quanto ao Comportamentalismo, tratou-se originalmente de uma iniciativa para construir uma teoria geral que contemplasse as leis de regularidade e uniformidade do comportamento humano, em que estivessem descritas as relações entre as respostas emitidas por um organismo e os estímulos ambientais (cf. Skinner, 1967).

Sobre a teoria piagetiana, é preciso lembrar que sua problemática primeira encontrava-se vinculada à área da epistemologia: o propósito de Piaget era "abordar o estudo do conhecimento através de uma epistemologia de natureza biológica", o que se mostrou inviável por intermédio do uso exclusivo dos métodos da própria Filosofia. Assim, dada a necessidade de bases empíricas que permitissem "uma ponte sólida entre a biologia e a epistemologia", Piaget buscou a Psicologia (Coll & Gillièron, 1987, p.15). Toda a psicologia piagetiana constitui, a bem da verdade, um conjunto de teses formuladas para responder a questões relacionadas com a origem e o desenvolvimento da capacidade cognitiva do ser humano, e, mais amplamente, para explicar como nasce e evolui a competência do indivíduo para apreender abstratamente o mundo que o cerca.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estrelinha Michel Telo em Capão Bonito

 

Capão Bonito uma das cidades mais pobres do estado de São Paulo ira realizar o Mega-Evento Expo Rodeio Show. Quem paga a conta é você cidadão. Essas informações são geralmente bloqueadas e por descuido da produção tivemos acesso. Nos demais shows não conseguimos acessar devido aos sites estarem protegidos. Continuaremos tentando. 

Cache 85,000 reais mais:

Michel Telo Camarim

· 20 GARRAFAS DE ÁGUA MINERAIS (GELADAS E NATURAIS)

· 14 ENERGÉTICOS (RED BULL)

· 08 GATORADES (EXCETO LIMÃO E LARANJA)

· 02 GARRAFAS DE WHISKY (BLACK LABEL)

· 01 VODKA ABSOLUT

· 01 BALDE DE GELO (CUBO FILTRADO)

· 24 CAIXINHAS DE ÁGUAS DE COCO (KERO-COCÔ)

· BOLACHA CLUB SOCIAL (ORIGINAL)

· 6 MINI BOLO PULLMAN (SABORES VARIADOS)

· 12 REFRIGERANTES (VARIADOS/ LIGHT)

· 04 CX DE SUCO DEL VALLE

(UVA E MARACUJA)

· 14 YAKULT

· 06 CITRUS SCHWEPPES

· 01 CESTA DE FRUTAS

· 20 BARRA DE CEREAIS NUTRI (SEM CHOCOLATE) (SABORES VARIADO)

· 01 CAIXA DE BOMBOM

· GUARDANAPOS, COPOS DESCARTÁVEIS, PALITOS

· 01 ESPELHO 1,60 X 0,80 CM

· 01 SOFÁ DE 03 LUGARES

· 03 MESAS FORRADAS

· 01 TAPETE NO CHÃO

· 01 FRIGOBAR

· 01 AR CONDICIONADO

06 TOALHAS DE ROSTO (BRANCAS)

· 01 LIXEIRA

· 01 BANHEIRO

Músicos

Equipe Técnica

· 36 GARRAFAS DE ÁGUA MINERAL

· 32 REFRIGERANTES SABORES VARIADOS

· 32 GATORADES (VARIADOS)

· 18 ENERGÉTICOS

· 06 PIZZAS GRANDES

· 01 CESTA DE FRUTAS

· 02 TÁBUA DE FRIOS

· FACAS, GARFOS E PRATOS

· GUARDANAPOS, COPOS DESCARTÁVEIS, PALITOS

· 01 ESPELHO 1,60 X 0,80 CM

· 01 SOFÁ DE 03 LUGARES

· 03 MESAS FORRADAS

· 01 TAPETE NO CHÃO

· 01 FRIGOBAR

· 01 AR CONDICIONADO

· 01 LIXEIRA

· 01 BANHEIRO

OBS: PARA A PASSAGEM E MONTAGEM DE SOM SERÁ PRECISO DE UMA CAIXA TÉRMICA CONTENDO 48 GARRAFAS DE ÁGUAS MINERAIS GELADAS FORA DA LISTA DE CAMARIM.

ROOM LIST

Nomes

Todos os Apartamentos c/ ar condicionado

Ramal

Michel Teló

1 Individual – Suíte

Teófilo

1 Individual – casal

Teotônio

1 Individual – casal

Sérgio Moraes

1 Individual – casal

Sérgio Lima / Jonathas

1 Duplo – Solteiro

Thiago / Renato

1 Duplo – Solteiro

Bruno / Davi

1 Duplo – Solteiro

Fabrício/ Marcio

1 Duplo ­- Solteiro

Daiany / Bianca

1 Duplo – Solteiro

PRODUÇÃO

Ruy

1 Individual – casal

Cacildo

1 Individual – casal

André / Julio

1 Duplo – Solteiro

Cláudio / Fabio

1 Duplo – Solteiro

Dhonne / Davidson

1 Duplo – Solteiro

Jessé / Itamar

1 Duplo – Solteiro

Ricardo / Igor

1 Duplo – Solteiro

Jair / Sandro

1 Duplo – Solteiro

Alexandre / Auxiliar

1 Duplo – Solteiro

Leme / Cláudio

1 Duplo – Solteiro

Observação: Não deixar as equipes separadas em hotéis diferentes.

Não alterar as posições desta lista sem prévia autorização de nossa produção.

Responsável: CACILDO (67) 9959-7905

e-mail: cacildo@micheltelo.com.br

A Política Do Pão E Circo

Autor: Bruna Rocha Witt

A política do pão e circo

Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses”,  a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.

Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. O nosso governo, tentando manter a população calma e evitar que as massas se rebelem criou o “Bolsa Família”, entre outras bolsas, que engambela os economicamente desfavorecidos e deixa todos que recebem o agrado muito felizes e agradecidos. O motivo de dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas.

Estes programas sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O brasileiro é apaixonado por este esporte assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas.

A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos.    

Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto.

http://www.artigonal.com/politica-artigos/a-politica-do-pao-e-circo-584140.html

Perfil do Autor

Sou estudante do Curso de Letras e trabalho em um Jornal. Moro na cidade de Osório, Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Semântica nos livros Didático

 

Desde os primórdios os grandes estudiosos da língua atribuíram as transformações por esta sofrida á fonética, ou seja, sempre se acreditou que a língua sofria mutações devido aos sons da fala; quando na verdade as translações no tempo e espaço é que atribuíram novas significações a elas até estender-se ao estudo dos sentidos relativos às frases para que estas não fossem apenas reprodutoras de informações. Desta maneira o homem, o tempo e o espaço gradativamente atribuem novas acepções as palavras e expressões de acordo com as suas necessidades fazendo analogias aquilo já existente na linguagem como forma de se fazer entender; como uma espécie de contrato social da comunicação global; assim como as abreviações, as derivações, as metáforas entre outras foram surgindo. Conclui-se, portanto que a semântica introduz na língua uma flexibilidade deixando um grande espaço para os novos sentidos que uma palavra pode vir a adquirir. Os estudos da semântica na educação abrem as portas para a construção efetiva das produções de texto, visto que, é através dela que pouco a pouco se constrói o sentido das palavras e frases de acordo com o seu contexto levando o leitor-escritor a reflexão sobre a escolha dos recursos a serem utilizados e o seu por que, dependendo do efeito ou impacto que se planeja atingir. Como forma de ilustração podemos usar a propaganda que tem uma linguagem que se difere de estudos científicos já que cada um tem o seu objetivo particular. A semântica permite mais do que ler um texto e escrevê-lo, permite compreendê-lo, é através dela que nos engajamos a procurar os contextos a que certas colocações foram feitas e assim caminhar rumo à complexidade das expressões que foram surgindo na língua, as suas acepções e suas determinações em cada momento de uma colocação. Se realizarmos uma leitura rigorosa em livros didáticos de língua portuguesa, quer seja-nos mais antigos ou nos mais modernos, tanto nos destinados ao ensino fundamental quanto nos destinados ao ensino médio, excetuando-se raríssimas exceções, constataremos que a significação, o estudo do sentido de uma palavra, sintagma, frase, texto ou discurso recebe nesses compêndios pouquíssima atenção. Temas mais “nobres” como ortografia, acentuação, classificação das palavras, regência, concordância, colocação pronominal, entre outros ocupam praticamente todas as páginas dos manuais didáticos de língua portuguesa. Ao olharmos para a história do livro didático no Brasil constatamos que esses manuais seguem até hoje certa lógica que prioriza questões ortográficas e sintáticas. As questões semânticas quando aparecem, ou figuram marginalmente, ou são tratadas da mesma maneira que uma questão gramatical.  Essa lógica está presente desde o primeiro livro didático de Língua Portuguesa, “Compêndio da Ortografia da Língua Nacional, de A. A. P.”. Coruja, publicado no Rio de Janeiro pela Tipografia Francesa em 1848. Num livro didático mais “moderno” como o de Tesoto & Discini (1994), intitulado “Novo texto & contexto” da Editora do Brasil de São Paulo, destinado a alunos da quinta a oitava série do ensino fundamental, embora o compêndio se proponha como uma obra que procura priorizar a interpretação de texto, portanto objetiva dar conta de uma questão de ordem semântica, o que prevalece na prática são exercícios que pouco têm a ver com problemas semânticos. A título de exemplo, para corroborar nossa afirmação, mobilizamos a proposta de exercício presente na página 159: “Redação”. “Conotação e denotação”. “1 - Crie frases conotativas com essas palavras: noite, caminho, entardecer, relógio, avião e 2 – Crie frases conotativas com esses verbos: apagar, secar, inundar, plantar”. O exercício proposto trata de um tema semântico, conotação/denotação, da mesma maneira que são tratados temas gramaticais. O tratamento didático dado ao tema semântico da conotação-denotação proposto por Tesoto & Discini se constitui num forte argumento em defesa de nossa hipótese de trabalho de que a significação figura apenas marginalmente e gramaticalizada nos manuais didáticos de língua portuguesa. Tal postura adotada pela grande maioria dos manuais didáticos de língua portuguesa implica uma redução muito grande das atividades que poderiam e deveriam ser realizadas pelo professor em sala de aula. Os compêndios didáticos ao privilegiarem apenas conteúdos gramaticais deixam de sugerir aos professores outras possibilidades de explorar os processos de criação de sentidos, abrindo assim perspectivas para um ensino de língua portuguesa mais criativa e motivada. No livro “Português tempo de comunicação” de Ana Barbieri, Nilce Gadelha e Norma Discini observamos que a pouca atenção dada ao estudo da significação pode ser uma característica que empobrece o estudo da língua materna, no que tange o ensino fundamental e médio. Sabemos que há uma grande preocupação em ensinar ao aluno regras gramaticais, em fazê-lo um repetidor de "rótulos" contidos na gramática e para isso é dedicado muito tempo de aula à Sintaxe, entretanto o tempo dedicado ao estudo semântico é insignificante. Ora, esse descompasso é preocupante e problemático, pois as relações significativas permeiam desde sempre a vida do aluno, seja na leitura de um "outdoor", seja na construção de imagens que ele tem de fazer para interpretar um poema, seja ouvindo uma piada em que ele, necessariamente, constrói o significado, enfim a Semântica está presente em seu cotidiano e ele o percebe de diversas maneiras, enquanto que a Sintaxe não é, muitas das vezes, perceptível em seu dia-a-dia. Com esses exemplos, verificamos que a Semântica ainda não recebe um tratamento adequado nos estudos lingüísticos. Contudo, entendemos que a semântica tem um papel importante nos estudos lingüísticos; não há como separar o estudo dos significados e os estudos sintáticos. Assista ao vídeo.

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Capão Bonito desenvolvimento urbano

 

A nossa cidade tem um excelente clima não temos neve e nem um sol árido. Nosso espaço urbano é pequeno e não industrializado. Temos muitas lojas de roupas, eletrodomésticos, lanchonetes e alguns mercados. O transito de veículos automotores esta aumentando e os ciclistas estão diminuindo. A prefeitura com seu escasso recurso financeiro dificilmente ira conseguir tornar a área urbana ampla para acomodar esse aumento de carros.

Antes não tínhamos esse problema, grande parte da população utilizava transporte coletivo e bicicletas. As bicicletas que além de diminuir índices de obesidade e doença cardíaca contribui para preservação do meio ambiente. A utilização de bicicletas poderia ser mais incentivada com investimentos em ciclovias como fez a cidade de Sorocaba. Uma ciclovia de qualidade ajudaria no turismo da cidade somado aos recentes projetos de urbanização de praças. Assista ao vídeo.

Havia em Copenhague uma rua central, no meio da cidade, cheia de casas imponentes e de comércios importantes. Era uma rua que tinha sido o centro da vida na cidade desde que Copenhague surgiu, no século 11 – a rua viva, onde as pessoas se encontravam, onde conversavam, onde os negócios começavam, os casais se conheciam, as crianças brincavam, a vida pública acontecia. Nos anos 1950, os carros chegaram e aos poucos essa rua foi virando um lugar barulhento, fumacento e perigoso. As pessoas já não iam mais lá. Trechos inteiros tinham sido convertidos em lúgrubes estacionamentos. "Denis Russo Burgierman".

Uma grande área urbanizada não significa desenvolvimento e qualidade de vida. Capão Bonito tem que melhorar a qualidade de vida de seus moradores que anda precária. Esse investimento contribuiria e muito no desenvolvimento da cidade e manteríamos a agradável vida simples de interior com pouca violência e uma população saudável e feliz.